Como tomar decisões assertivas? 4 competências essenciais aos gestores no processo

Tomar decisões é uma exigência diária na realidade dos líderes. Os rumos da empresa, em âmbito micro e macro, dependem dos vereditos de seus gestores. Contudo, ser assertivo ao fornecer uma sentença representa um enorme desafio aos empreendedores, especialmente porque as adversidades do mercado se reinventam a todo instante.

Estimativas publicadas pelo The Wall Street Journal apontam que as pessoas tomam, em média, 35.000 decisões por dia – algumas mais simples, outras complexas. Aos líderes, o desafio é duplo: além de darem a palavra final em variados processos da empresa, cabe a eles também demonstrar firmeza e segurança em seus respectivos posicionamentos.

A vantagem é que, atualmente, a ciência aponta caminhos para que o processo de tomada de decisões ocorra de maneira sólida, assertiva e inteligente. O líder que compreende como usar essas informações a seu favor tem como resultado mais tranquilidade e firmeza para sustentar suas escolhas.

Para conferir os principais insights sobre o assunto, siga a leitura e explore todas as informações que vão ajudar você a tomar decisões inteligentes para a sua empresa.

Tomar decisões: os mecanismos por trás do processo

O ato de tomar decisões pode ser simples e automático. Especialmente quando a escolha já se tornou um hábito. Escovar os dentes ao acordar, dirigir para o trabalho, passar o café. São deliberações espontâneas, que não exigem esforço mental.

Mas, quando se trata de decisões inéditas ou que carregam certa complexidade, o desafio se torna maior. Inclusive, líderes podem ser acometidos pelo que o psicólogo Roy F. Baumeister, autor do livro “Força de Vontade: a Redescoberta do Poder do Ser Humano”, chama de fadiga de decisões.

Ao longo do dia, quanto mais decisões você toma, mais seu cérebro se cansa. Inclusive, o especialista detectou que, conforme o dia passa, pior a qualidade das suas decisões – daí a origem da fadiga. Ela acontece principalmente porque o autocontrole e a força de vontade diminuem.

Evitar a fadiga de decisões pode ser desafiador, mas é totalmente possível através do desenvolvimento de habilidades específicas.

A seguir, você vai compreender melhor quais são elas.

4 competências para tomar decisões melhores

Depois de identificar o que está por trás do sistema de tomada de decisões, o próximo passo é verificar quais habilidades devem ser desenvolvidas para facilitar o processo. Confira, abaixo, quatro delas:

1)   Clareza de pensamento

A resolução de qualquer cenário que exija uma decisão assertiva demanda clareza de pensamento. Porém, como atingir esse estado mental de tranquilidade para avaliar o contexto? A atividade física é um caminho.

Em sua autobiografia “A Marca da Vitória”, Phil Knight, criador da Nike, explica que sempre que tinha de tomar uma decisão importante sobre os rumos da empresa, antes saía para correr 10 km ao ar livre. Ao fim da atividade, a resposta vinha à mente.

O motivo é biológico: exercícios físicos estimulam a liberação dos chamados “hormônios do bem-estar”, como endorfina e serotonina, que ajudam a oxigenar o cérebro e trazem mais clareza mental.

2)   Foco

Elimine o excesso de possibilidades a serem avaliadas. Foque nas opções essenciais e evite distrações externas no momento de tomar uma decisão.

Se for necessário, afaste-se fisicamente por um turno da empresa para não ter de lidar com outras distrações antes de tomar uma decisão importante.

3)   Domínio estatístico

No artigo “3 maneiras de melhorar seu processo de tomada de decisão”, publicado na Harvard Business Review Brasil, Walter Frick aponta que ter um mínimo domínio estatístico é de extrema valia para líderes que desejam tomar decisões assertivas.

O autor destaca que avaliar estudos básicos de probabilidade permite que os profissionais façam predições de maneira mais acertada, evitando que suas sentenças sejam exclusivamente determinadas por tendências cognitivas.

4)   Visão ampla

Ainda no artigo publicado pela Harvard, Frick menciona Kahneman destacando que, em suas pesquisas, o renomado psicólogo identificou que líderes com visão restrita e autoconfiantes demais tendem a tomar decisões piores.

Embora possa parecer contraditório, antes de dar um veredito assertivo, um bom líder deve ter dúvidas.

“A primeira regra da tomada de decisão é simplesmente ser menos seguro — a respeito de tudo”, sinaliza o autor.

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Inteligência cultural: a competência dos profissionais que se destacam em multinacionais

A competitividade é um fator onipresente no mercado de trabalho atual. Ela aumenta ainda mais quando as companhias em questão são multinacionais. No contexto das organizações globais, os colaboradores que mais se destacam não são os que simplesmente dominam competências técnicas, mas também comportamentais. É o caso da inteligência cultural.

A inteligência cultural, conforme a definição do cientista social americano David Livermore, é definida como “a capacidade de um indivíduo funcionar eficazmente em situações culturalmente diversas”.

Considerando que a convivência com colegas de diferentes etnias, culturas e religiões é uma constante nas multinacionais, desenvolver esse tipo de habilidade é, indiscutivelmente, um fator diferencial.

Para compreender melhor o conceito de inteligência cultural e descobrir como você pode desenvolver essa aptidão com maestria, siga a leitura e explore os insights mais atuais sobre o tema.

Inteligência cultural: o que é?

Em termos práticos, a inteligência cultural é um novo conceito desenvolvido a partir de um paralelo entre o quoeficiente de inteligência (QI), que mede a habilidade de raciocínio de um determinado indivíduo; e o quoeficiente de inteligência emocional (QE), que se refere à capacidade do indivíduo em lidar com suas emoções.

De forma resumida, conforme contextualiza Livermore, a inteligência emocional e a inteligência cultural estão intimamente relacionadas. Ao desenvolver um portfólio de técnicas para trabalhar sua inteligência cultural, o profissional irá aprender a eliminar crenças e julgamentos automáticos acerca de colegas com realidades diferentes da sua.

Fator que estará intrinsecamente ligado ao seu quoeficiente de inteligência emocional.

Segundo dados publicados pela Forbes, o Brasil abriga pelo menos 30 das maiores empresas no mundo.

No dia a dia dessas organizações, todo e qualquer colaborador precisa tratar de assuntos profissionais com colegas que se expressam em outro idioma, vivem em países com economia e costumes diferentes ou mesmo que têm uma orientação sexual que foge do padrão heteronormativo – para citar alguns exemplos.

É por isso que, diante da globalização e da diversificação nas forças de trabalho, saber como se portar em situações culturais distintas é essencial. Trata-se de uma característica capaz de diferenciar os profissionais do passado dos profissionais do futuro.

Mas, então, como desenvolver a inteligência cultural?

Abaixo, apresentamos três estratégias.

3 estratégias para desenvolver a inteligência cultural

Em artigo publicado na Harvard Business Review, P. Christopher Earley e Elaine Mosakowski compartilham algumas estratégias já aplicadas por eles em empresas multinacionais para o desenvolvimento da inteligência cultural – nas quais você também pode apostar com o intuito de aprimorar essa aptidão.

1) Leia estudos de caso e atualize-se

O desenvolvimento da inteligência cultural pode começar de forma simples. Procure ir atrás de estudos de casos de empresas que colhem benefícios da diversidade cultural. Esteja atento, também, a pequenos detalhes.

Por exemplo: você sabe quais são as principais formas de cumprimentar, agradecer e se expressar no idioma do seu colega ou cliente? Sutilezas como essas podem aproximar vocês da mesma linguagem.

2) Peça feedback

Esteja aberto a ouvir e compreender em quais situações você pode aprimorar sua inteligência emocional. Como colaborador, é extremamente interessante validar diretamente com seus colegas se você está se expressando de uma forma correta e respeitosa – principalmente se estiver em dúvida quanto a uma dissonância de linguagem ou forma de expressão.

3) Faça simulações de situações reais

Se você tiver dificuldades em trabalhar a inteligência cultural na prática, procure fazer simulações reais de reuniões ou conversas em eventos da empresa. Se a própria companhia não fornecer esse tipo de treinamento, até mesmo aulas de teatro podem ajudar você.

Lembre-se de que, assim como qualquer outra habilidade, a inteligência cultural pode ser desenvolvida um pouco mais a cada dia.

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O que é Customer Success: 3 estratégias eficazes para aprimorar a relação com o cliente

Compreender o que é Customer Success e identificar como aplicar o conceito na prática é uma estratégia capaz de trazer resultados expressivos. Especialmente considerando que, nos mais distintos ramos de atuação, uma boa relação com o cliente é um dos pilares essenciais ao crescimento.

Customer Success é um termo da Língua Inglesa que, em tradução literal, significa “Sucesso do Cliente”. O termo engloba as estratégias adotadas pela empresa para garantir a satisfação e retenção de seus consumidores, tanto a nível B2B – Business to Business -, quanto a nível B2C – Business to Consumer.

Para compreender melhor o que é Customer Success, sua importância e como delimitar estratégias para reter mais clientes em seu negócio, siga a leitura e confira todos os insights deste artigo.

O que é Customer Success e seu papel no contexto atual

Cuidar da satisfação do cliente não é uma exigência nova do mercado. Muito provavelmente, você já está familiarizado com as estatísticas do mundo dos negócios que sinalizam: é 7 vezes mais caro conquistar um novo cliente em relação a reter um antigo. No entanto, essa necessidade se torna mais urgente na realidade atual.

Atualmente, oferecer um excelente produto ou serviço não basta para assegurar altos níveis de satisfação de clientes. Quando o objetivo é se destacar frente à concorrência, uma marca precisa gerar empatia e conexão. Foi isso que sinalizou um levantamento feito pela consultoria de mercado Officina Sophia, com 1.152 pessoas.

O estudo demonstrou que o fator “identidade” é um denominador comum entre marcas que realmente encantam seus clientes. Em outras palavras, a identificação diz respeito à capacidade do consumidor enxergar na companhia características que refletem os seus próprios valores e princípios.

O Customer Success, em sua tradução mais atual, está relacionado justamente à arte de fazer com que o cliente sinta uma conexão com a empresa, perceba que comprar um produto ou serviço “x” é uma forma de estar em sintonia com sua visão de mundo.

Mas como implementar tudo isso na prática? A seguir, você vai conferir algumas propostas.

Customer Success: 3 estratégias para aplicar no seu negócio

No artigo “O consumidor está no poder”, publicado pela Harvard Business Review Brasil, Christina Carvalho é categórica ao afirmar que a expansão da internet móvel e do celular proporcionou maior poder de barganha ao consumidor, que está cada vez mais exigente.

Para trabalhar a retenção de clientes, contemple, abaixo, três estratégias de Customer Success:

1)   Monitore o ciclo de vida do seu cliente

Faça um acompanhamento detalhado da jornada do seu cliente – desde o momento em que ele decide comprar seu produto ou serviço, até a etapa do pós-venda.

Implementar processos que garantam que cada consumidor seja atendido sempre pelo mesmo colaborador, por exemplo, é um detalhe que pode fazer toda a diferença na experiência que sua marca oferece.

2)   Avalie dados e incentive ações pró-ativas

Em sintonia com o tópico anterior, lembre-se de avaliar estatisticamente a jornada do seu consumidor. Identificar os pontos que já ocasionaram a perda de clientes é imprescindível para que a empresa adote uma postura pró-ativa.

O ideal é que a companhia possa antecipar os problemas, antes de o cliente se queixar. Uma boa estratégia de Customer Success depende disso.

3)   Implemente treinamentos resolutivos e capacite a equipe

Acima de qualquer plano de marketing, a satisfação do consumidor está relacionada à solução que seu negócio oferece para as dores dele. Portanto, capacite sua equipe de atendimento dando enfoque à importância de uma postura empática e resolutiva.

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Polivalente: 4 dicas para desenvolver a competência essencial em organizações exponenciais

O profissional polivalente é o colaborador do futuro. As organizações mais inovadoras e conectadas com o mindset da era pós-moderna buscam colaboradores capazes de ir além do job description. Profissionais dispostos a ampliarem cada vez mais seu portfólio de talentos dentro da organização e assumirem a liderança em diferentes esferas de atuação.

Desenvolver a polivalência é, portanto, extremamente importante para colaboradores inseridos no contexto de uma organização exponencial, na qual problemas precisam ser rapidamente contornados e superados. No entanto, tornar-se polivalente não é algo que ocorre da noite para o dia.

Para conferir os principais insights sobre o tema e descobrir como se tornar um colaborador polivalente e extremamente valorizado no mercado, siga a leitura.

O que significa ser um profissional polivalente?

Inicialmente, é importante compreender o que significa polivalência. Conforme a definição do portal colaborativo Wikipédia, polivalente é algo ou alguém que tem vários usos ou funções. No universo corporativo, o adjetivo é utilizado para referenciar colaboradores que dominam múltiplas habilidades, capazes de desempenhar vários tipos de tarefas.

Para ser polivalente, contudo, não basta simplesmente tentar desempenhar um enorme volume de atividades ao mesmo tempo. É preciso assumir múltiplos papéis, mas de forma organizada e assertiva.

Em artigo publicado em seu blog pessoal, o coach e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques, pontua que ser um colaborador polivalente não se restringe a habilidades técnicas. É preciso agregar outras competências, tais como pró-atividade, flexibilidade e engajamento.

Outra habilidade fundamental em um profissional polivalente, de acordo com ele, é a resiliência, que corresponde à capacidade de lidar e resolver situações conflituosas. O que as companhias buscam, ao mapear um colaborador polivalente, é alguém que possa ajudar a empresa a superar dificuldades e problemas com rapidez – prezando pela inovação.

Quanto mais aptidões agregadas, maior será o valor do profissional perante as organizações que buscam profissionais de alta performance.

4 dicas para se tornar um colaborador polivalente

Colaboradores polivalentes, em muitas ocasiões, acabam eventualmente assumindo a posição de líderes dentro das organizações em que atuam.

Principalmente porque a atitude exposta por eles engloba habilidades características da liderança, conforme demonstra o artigo “Competências que diferenciam líderes de sucesso”, publicado pela Harvard Business Review Brasil.

Entre elas, aparecem em destaque o pensamento analítico, a consciência organizacional, a cooperação e o foco no cliente. Todas essas aptidões estão diretamente relacionadas ao domínio de uma atitude polivalente.

Explore, abaixo, quatro dicas para se tornar um profissional polivalente:

1. Exercite o pensamento analítico

Desenvolver o pensamento analítico é muito importante, principalmente para que você se torne capaz de analisar fatores que nem sempre aparentam estar relacionados entre si, produzindo informações de valor e conhecimento para a empresa.

Exercitar o pensamento analítico implica em enxergar a organização além da sua função, de forma macro.

O pensamento analítico resulta na capacidade de explicar fenômenos, decompondo-os em partes mais simples, que podem ser mais facilmente solucionadas.

2. Adquira consciência organizacional

Compreender as relações dentro de uma organização ajuda você a identificar qual é o seu papel como colaborador no crescimento da empresa, a se enxergar como parte do todo e a identificar como você pode contribuir para o negócio – indo além da sua função.

A consciência organizacional permite que você se torne proativo.

3. Preze pela cooperação

O profissional polivalente não busca apenas vantagens individuais em sua atuação profissional. Ele valoriza, acima de tudo, a cooperação. Mesmo quando não domina uma área específica, se mostra disposto a aprender e colaborar da forma que puder com o time.

Assim, ele cresce junto com seus colegas e com a empresa.

4. Mantenha o foco no cliente

Ter foco no cliente também vai muito além de atender as necessidades dos consumidores.

Trata-se da capacidade de ouvir as pessoas com objetividade e compreensão, antecipando soluções para eventuais problemas e entregando mais do que é esperado.

O colaborador polivalente deve compreender a importância da sua participação na organização como um todo, equilibrando suas habilidades intelectuais e emocionais em busca de resultados.

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O que é uma startup? 3 competências fundamentais para iniciar a sua

Crescimento exponencial. Metodologia ágil. Processos flexíveis. Esses conceitos são proferidos com frequência cada vez maior entre empreendedores, fazendo com que muitos questionem: o que é uma startup em essência? Ou, indo ainda mais além, o que é necessário para prosperar na criação de um negócio com esse formato?

Construir uma startup do zero e garantir seu acelerado processo de expansão exigirá mais do empreendedor do que ele provavelmente pode imaginar quando a ideia de negócio ainda está na fase embrionária. Empreender nesse formato demanda competências muito específicas, mas que podem ser desenvolvidas.

Ficou interessado em mergulhar no assunto?

Então, siga a leitura e explore todos os insights que reunimos nesta matéria.

O que é uma startup: entenda o conceito

Conforme a definição cunhada pela plataforma colaborativa Wikipedia, startup é “ uma empresa emergente que tem como objetivo desenvolver um modelo de negócio escalável, repetível, em condições de extrema incerteza, ao redor de um produto, serviço, processo ou plataforma”.

De maneira simplificada, podemos resumir que a base do modelo de negócios em uma startup é sua capacidade em gerar valor como empresa emergente, em plena sintonia com as demandas da sociedade em rede. Ou seja: principalmente através da tecnologia.

O berço das startups, que começaram a emergir entre 1996 e 2001, é o aclamado Vale do Silício, na Califórnia. No entanto, atualmente o formato não é mais restrito exclusivamente ao território norte-americano. Conforme dados recentes da Agência Brasil, publicados em 2018, em nosso país já há 6 mil startups consolidadas.

Contabilizando as empresas que ainda estão em fase de entrada no mercado e ainda não formalizaram CNPJ, estima-se que o número já esteja próximo de 10 mil startups.

Também não é difícil encontrar exemplos de startups que já prosperam em território nacional, a exemplo da Uber – com mais de 17 milhões de usuários mensalmente ativos -, além do Spotify, da Netflix, Buscapé, Contaazul, entre outros cases interessantes.

Agora que você já está mais familiarizado com o que é uma startup, o próximo passo é compreender melhor quais competências você precisa desenvolver como empreendedor para obter sucesso nesse modelo de negócio.

A seguir, ilustramos algumas delas.

3 competências essenciais para criar uma startup

Mais do que ser apaixonado pela ideia de um crescimento exponencial, quem deseja empreender com êxito ao montar uma startup precisa dominar algumas habilidades específicas.

Confira três das principais:

1.   Flexibilidade cognitiva

A velocidade na atualização de processos e produtos é uma característica intrínseca às startups. Por isso, o empreendedor precisa ser flexível, saber se adaptar rapidamente às mudanças e ter uma visão de “águia” para se concentrar em diferentes aspectos do negócio conforme as prioridades se apresentam.

2.   Organização

Pautada por processos velozes, a rotina de uma startup sem organização pode se tornar caótica. O empreendedor precisa ser organizado e saber coordenar a equipe. No artigo Startups que Sobrevivem, publicado pela Harvard Business Review Brasil, Ranjay Gulati e Alicia DeSantola escrevem:

Nas startups, ao evitarem a ordem e a disciplina, (empreendedores) pagam um preço alto: operações caóticas e desempenho imprevisível”.

3.   Maturidade emocional

Uma startup não é uma organização rígida. O empreendedor, portanto, precisa ter extrema maturidade emocional para lidar com altos e baixos – tanto em relação ao seu próprio estado de espírito, quanto em relação à gestão das emoções de seus colaboradores, que são recrutados ou transferidos de função com extrema frequência.

Funcionários antigos podem se irritar com o estreitamento dos limites de suas funções em constante mudança. Muitas vezes, as pessoas se sentem frustradas e saem da empresa, levando consigo seus valiosos relacionamentos e sua compreensão tácita da missão e cultura da empresa”, apontam Gulati e DeSantola no artigo publicado pela HBR Brasil.

Conforme as autoras, para manter as pessoas trabalhando construtivamente, é importante antecipar e gerenciar esse descontentamento crescente.

Administrar os ânimos à flor da pele, mais do que em qualquer outro empreendimento, se faz indispensável quando falamos em startups.

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Como desenvolver o pensamento analítico e se destacar em um modelo de Gestão por Competências?

No contexto atual do mercado de trabalho, o modelo de gestão por competências – focado em desenvolver o pensamento analítico – é um denominador comum entre corporações que se destacam pela alta performance de seus colaboradores. Afinal, muito além das habilidades técnicas, o profissional de excelência precisa pensar e agir com assertividade.

Mas como você, sendo um colaborador, pode desenvolver a habilidade do pensamento analítico para se destacar em seu meio de atuação e ainda ajudar sua organização a crescer?

Nesta matéria, reunimos os principais insights sobre o assunto.

pensamento analítico

Bases do pensamento analítico e sua relevância na gestão por competências

Antes de entrarmos no mérito do pensamento analítico, vale a pena fazer um breve resgate do que é o modelo de gestão por competências.

No artigo “Competency Management: Challenges & Benefits”, Laci Loew, então Vice-Presidente do Brandon Hall Group, definiu a gestão por competências como:

“O conjunto de práticas de gerenciamento que identificam e otimizam as habilidades e competências necessárias nos colaboradores para cumprir a estratégia de negócios de uma organização”

Em outras palavras, o modelo de gestão por competências tem por objetivo garantir que uma organização recrute e capacite seus colaboradores de modo que desenvolvam seu pleno potencial. O formato permite que uma empresa identifique as principais aptidões necessárias para o sucesso do negócio e mantenha as pessoas certas nos cargos certos, atingindo excelentes índices de performance.

No contexto apresentado, o pensamento analítico é citado por Loew como uma competência indispensável em qualquer negócio. Ele consiste, essencialmente, na capacidade de desenvolver uma linha de raciocínio que permita solucionar situações decompondo um problema em partes mais simples.

Parece complexo, mas com um exemplo talvez você compreenda um pouco melhor. O emblemático personagem Sherlock Holmes, detetive dos contos de Arthur Conan Doyle, ilustra perfeitamente como o pensamento analítico é capaz de solucionar problemas grandes e complexos.

A habilidade do personagem em analisar pistas inicialmente desconexas e, posteriormente, costurar cada uma delas até encontrar a solução para o crime é brilhante. Agora, aplique a lógica à uma empresa: imagine que as vendas de um produto caíram. Mas o que ocasionou a queda?

O colaborador com pensamento analítico é aquele que saberá dissecar a problemática até descobrir a falha no processo, ou identificar potenciais oportunidades de melhorias. Você pode imaginar o valor que um colaborador com essa visão tem para a corporação.

Estratégias para desenvolver o pensamento analítico

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a importância do pensamento analítico, veja alguns exercícios que podem ajudá-lo a desenvolver essa habilidade tão valorizada nas empresas:

  • Replique e revise seu raciocínio: crie o hábito de prestar atenção à forma como você desenvolveu sua lógica para agir em diferentes situações do dia a dia. Seu raciocínio foi efetivo, ou o levou a um caminho sem saída?
  • Aprenda rápido: em sintonia com o tópico anterior, lembre-se de utilizar o erro como forma de aprendizado. Se um raciocínio errado o levou a um caminho sem saída, esteja aberto a achar uma nova solução através de outro pensamento/ação.
  • Filtre os dados: vivemos em um fluxo de informação contínuo e frenético. O profissional que se destaca pelo pensamento analítico é justamente aquele que, diante de um volume enorme de dados, sabe filtrar o que é realmente essencial para a resolução do problema.

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3 estratégias para a criação de uma cultura organizacional baseada em valores sólidos

A forma como uma empresa trata seus funcionários, clientes e fornecedores influencia diretamente nos resultados dos negócios. Por isso, a preocupação dos gestores em criar uma cultura organizacional que possa orientar o comportamento dos membros de suas organizações, gerando valores a serem seguidos por todos.

Mas embora o tema já tenha sido amplamente discutido desde o boom das startups, nunca foi tão urgente às empresas desenvolverem uma reflexão assertiva acerca de seus valores.

Por isso, nesta matéria, apresentaremos alguns insights importantes sobre culturas organizacionais, além de dicas estratégicas que podem ajudar você a desenvolver valores sólidos em seu negócio.

cultura organizacional

O papel da cultura organizacional para as corporações

No livro “The Hard Thing About Hard Things” (“O Lado Difícil das Situações Difíceis, na tradução para a Língua Portuguesa”), Ben Horowitz, fundador da Andreessen Horowitz e um dos empreendedores mais respeitados e experientes do Vale do Silício, expõe que uma cultura sozinha não é o que faz uma empresa.

No entanto, o autor assinala que há três principais fatores que tornam o desenvolvimento da cultura organizacional urgente:

  • Com o crescimento da empresa, o que irá ajudar você a preservar seus melhores talentos e evitar que sejam furtados pelas empresas concorrentes é, justamente, a cultura.
  • Ao reter seus colaboradores, você terá mais tempo para focar no que é essencial: desenvolver os melhores produtos e serviços para dominar o mercado.
  • Para você, como empresário, ter uma cultura empresarial alinhada com seus próprios valores é indispensável. Afinal, seria impossível gerenciar um negócio em cujos valores nem você mesmo acredita, especialmente nos momentos de crise, concorda?

Cultura organizacional: 3 pontos essenciais para desenvolver a sua

Agora que já relembramos o papel da cultura organizacional no desenvolvimento das corporações, abaixo apresentaremos três estratégias interessantes para que você possa desenvolver e gerir seu negócio com base em uma visão clara.

1) Entenda o que distingue sua empresa da concorrente

De que forma você oferece um produto ou serviço ao seu cliente que realmente o torna diferenciado? Você preza mais pela qualidade na entrega, ou pela rapidez? Essas podem ser perguntas importantes para que você determine, com clareza, quais são os valores embutidos no seu negócio.

Exemplo: quando fundou a Amazon, o hoje bilionário Jeff Bezos definiu que sua missão seria fornecer valor aos consumidores sendo líder tanto em preços, quanto em serviços oferecidos. Para isso, teve que reduzir custos ao máximo.

Entre as soluções para minimizar despesas, uma delas nos chama a atenção até os dias de hoje: desde a sua fundação, as escrivaninhas dos funcionários da empresa são elaboradas com portas de armários usados.

2) Tenha valores operacionais críticos

Mais do que na teoria, uma cultura organizacional se faz indispensável na prática. Por isso, é essencial que você defina as diretrizes que vão guiar a ação de seus colaboradores no dia a dia.

No Facebook, por exemplo, Mark Zuckerberg preza pela inovação acima de tudo, mesmo com todos os riscos atrelados a essa cultura. Seu lema é “move fast and break things!” (ou “corra rápido e quebre coisas!”, na tradução literal). Ou seja: aja com velocidade, mesmo que isso implique em alguns erros no caminho.

Um colaborador que não esteja disposto a operar dessa forma, portanto, não terá espaço na empresa.

3) Identifique – e recrute – colaboradores que estejam em sintonia com sua cultura

Para perpetuar e solidificar uma cultura empresarial, você terá que recrutar pessoas que estejam alinhadas a ela. Portanto, nos processos de seleção de novos talentos, certifique-se de mapear potenciais colaboradores que tenham o perfil ideal para atuar em sintonia com os valores de sua companhia. Isso diminuirá a rotatividade a longo prazo, contribuindo para os resultados do seu negócio.

Esta matéria lhe proporcionou reflexões interessantes acerca da cultura organizacional? Compartilhe, então, nas redes sociais!

Gestão de projetos: 4 competências essenciais ao gestor

O conceito de gestão de projetos não é exatamente novo. Contudo, diante da ascensão tecnológica e de seu impacto no dia a dia das empresas, ele volta a ganhar evidência. Afinal, em um mercado de trabalho sujeito a transformações constantes, coordenar uma equipe e garantir o êxito de qualquer operação é uma tarefa complexa.

Por isso, nesta matéria, apresentaremos uma revisão do conceito de gestão de projetos alinhada à realidade atual e nos aprofundaremos em algumas competências indispensáveis aos gestores.

Gestão de projetos

Conceito de gestão de projetos no panorama tecnológico

No contexto das empresas globais e conectadas, com culturas primordialmente baseadas na inovação, uma gestão de projetos eficiente é sempre urgente.

Para se ter uma ideia, dados do Project Management Institute – uma das instituições mais respeitadas a nível global na formação de gestores de projetos – sinaliza que, atualmente, 20% do Produto Interno Bruto (PIB) global é investido na execução de projetos.

Em números, são mais de 12 trilhões de dólares aplicados com o propósito de desenvolver ou aprimorar novos produtos e serviços.

O PMBOK, uma espécie de “livro conceito” desenvolvido pela PMI sobre gestão de projetos, define que o “gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto para atender aos seus requisitos”.

Mais do que entender o conceito, porém, é necessário compreender as competências necessárias ao gestor para que leve a execução do projeto adiante, de modo a garantir seu êxito. E, claro, evitar o que os autores Scott Anthony, David Duncan e Pontus M.A. Siren chamaram de “Projetos Zumbis”, em artigo publicado na Harvard Business Review Brasil.

Conforme o termo sugere, “Projetos Zumbis” são aqueles que falham em cumprir sua proposta inicial e somente sugam recursos das organizações.

4 competências essenciais na gestão de projetos

Abaixo, elencamos quatro qualidades indispensáveis a um excelente gestor de projetos:

1.   Eficiência na construção de equipes

Nenhum projeto é executado sem pessoas. Por isso, um gestor de projetos bem sucedido precisa ser capaz de recrutar talentos de maneira assertiva e eficaz, preferencialmente em um modelo baseado em competências. Isso, claro, para garantir que as pessoas certas atuem nos cargos certos, executando as funções mais alinhadas às suas aptidões profissionais.

2.   Comunicação assertiva

O êxito de um projeto é resultado de diferentes processos segmentados. Uma falha de comunicação em uma etapa, invariavelmente, terá um impacto negativo na próxima. Portanto, saber ouvir, delegar e gerenciar a equipe através de uma linha de diálogo clara e assertiva é absolutamente essencial.

3.   Visão holística

A gestão de projetos envolve cuidar tanto de pessoas, quanto de produtos. Por isso, mesmo diante da pressão, um gestor de projetos deve ser capaz de atuar com foco no cenário macro e dividir seu tempo e sua atenção entre a parte técnica da execução e a parte humana. Uma equipe desmotivada não produz.

4.   Disciplina e concentração

Conforme o item anterior evidencia, o gestor de projetos precisa ser capaz de desenvolver uma visão holística acerca do andamento do projeto. No entanto, para que consiga fazer isso sem que se perca no volume de tarefas, foco e disciplina são absolutamente indispensáveis. Cada parte do processo deve receber toda a atenção necessária.

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Intraempreendedorismo: habilidade para inovar dentro das organizações como colaborador

O conceito de empreendedorismo é revisitado constantemente na realidade atual do mercado de trabalho. No entanto, uma atitude empreendedora não parte necessariamente da criação de um novo negócio. Esta é a essência do chamado intraempreendedorismo: a habilidade para inovar e trazer resultados à empresa como colaborador.

Portanto, se você é apaixonado pelo que faz e deseja assumir uma posição de liderança ainda maior para ajudar sua companhia a crescer, saiba que é totalmente possível concretizar esse objetivo.

Siga a leitura, explore os insights e veja como é possível empreender dentro dos limites de uma organização já estabelecida.

Intraempreendedorismo

Conceito de intraempreendedorismo: a essência da inovação

O termo intraempreendedorismo deriva da expressão “intrapreneur”, termo da Língua Inglesa que designa o “empreendedor interno”. É, portanto, utilizado para referenciar os colaboradores que ajudam a reinventar os processos e produtos/serviços dentro da organização em que atuam.

É impossível falar em intraempreendedorismo sem abordar o conceito de inovação. Em artigo publicado na Harvard Business Review, o professor da Escola de Negócios de Harvard, Vijay Govindarajan e o autor do livro “Innovation Engine”, Jatin Desai, sinalizam que o banco de inovação corporativa de qualquer organização são seus intraempreendedores.

O intraempreendedorismo fomenta o aperfeiçoamento, a criatividade e a renovação das empresas – aspectos imprescindíveis à sua sobrevivência no contexto de um mercado sujeito a transformações constantes. Não à toa, a inovação aparece entre as três prioridades estratégicas de 85% das 108 companhias consultadas em levantamento feito para o anuário Valor Inovação Brasil 2017.

Podemos concluir, portanto, que o intraempreendedorismo é extremamente benéfico à saúde das corporações. Afinal, ele permite aos colaboradores que tenham suas ideias e competências aproveitadas, aumentando a autoestima profissional e mantendo a motivação elevada.

É claro que a companhia, por sua vez, também irá colher os resultados positivos dessa abertura à inovação.

Como se tornar um colaborador intraempreendedor? 3 aptidões importantes

Agora que você já compreendeu melhor o que é o conceito de intraempreendedorismo, vale a pena colocar o aprendizado em prática. Para isso, fique atento às três competências inerentes a um excelente intrapeneur:

1)   Observar os processos da empresa com um olhar analítico

O intraempreendedor é aquele colaborador que não se contenta em simplesmente “ir para o emprego”. Ele executa suas funções, mas sempre com uma visão analítica, verificando como os processos podem ser otimizados ou aprimorados na rotina de uma empresa.

Nas palavras de Govindarajan e Desai, intraempreendedores estão “sempre pensando um passo à frente, com foco no futuro. O aprendizado é como oxigênio para eles”.

2)   Expor suas ideias com autenticidade e integridade

Mais do que ter boas ideias, um excelente intraempreendedor sabe como expô-las. Ele compila dados e, entre reuniões, tarefas e conversas, é capaz de formular soluções com o objetivo de melhorar a estrutura e os produtos/serviços da empresa. O comportamento proativo, porém, não abre margem para a arrogância.

O intraempreendedor bem sucedido sabe apresentar suas ideias com confiança, mas sem perder a humildade.

3)   Perder o medo de errar

Por fim, se você tem o objetivo de se destacar como intraempreendedor, lembre-se de que propor e fazer algo inovador sempre implicará em correr riscos. Por isso, adote o mindset de crescimento e perca o medo de errar. Na pior das hipóteses, a mancada servirá como fonte de aprendizado. Não se contente apenas em cumprir sua função. Vá além!

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O que é mindset de crescimento e como aplicar essa habilidade na gestão

A palavra “mindset” é pronunciada com uma frequência tão assídua no meio corporativo que, de certa forma, já se tornou banal. No entanto, a discussão sobre modelos mentais é mais atual do que nunca. Afinal, em termos práticos, o que é mindset de crescimento? Ele pode, verdadeiramente, ter um impacto expressivo nas empresas?

Nesta matéria, reunimos as principais ideias acerca do conceito para demonstrar de que forma essa filosofia de pensamento irá contribuir em seu modelo de gestão e ajudar sua empresa a prosperar.

O que é mindset

O que é mindset e como se aplica no contexto exponencial

Não é por acaso que o livro “Mindset”, da psicóloga norte-americana Carol Dweck, retornou às estantes em destaque nas principais livrarias do Brasil em 2018. Em seu primeiro lançamento, no ano de 2006, a obra já havia vendido mais de 800 mil exemplares. Porém, compreender os conceitos que a autora traz nunca foi tão indispensável quanto agora.

O motivo é claro: na era de startups e organizações exponenciais, lidar com a transformação feroz e a atualização de processos e tecnologias com uma mentalidade aberta é uma competência indispensável ao CEO. Sem ela, torna-se muito difícil – para não dizer impossível – sobreviver.

Essencialmente, em sua obra Dweck apresenta dois modelos mentais principais nos quais os gestores – e todas as pessoas, em diferentes áreas da vida -, se enquadram: o mindset fixo e o mindset de crescimento. Ambos são caracterizados pela autora a partir de uma série de estudos conduzidos por ela e sua equipe na Universidade de Stanford.

De forma resumida, Dweck define as pessoas com “mentalidade fixa” como aquelas que consideram o talento como algo nato e que, portanto, não estão abertas ao aprendizado. Pelo viés do mindset fixo, o erro é motivo de vergonha. É a comprovação de que não são capazes de realizar algo. Para elas, erro é sinônimo de fracasso.

As pessoas com “mentalidade de crescimento”, por sua vez, enxergam o erro como uma oportunidade de aprendizado. Por adotarem essa perspectiva, elas passam a se apaixonar pelos desafios e creem que o fracasso nada mais é do que uma chance de crescer e desenvolver novas habilidades.

Considerando que a tecnologia exige das empresas reinvenção constante, mesmo que às custas de alguns erros no caminho, o mindset de crescimento é uma poderosa ferramenta para qualquer gestor.

Estratégias para desenvolver o mindset de crescimento na gestão

Agora que já relembramos a essência por trás da mentalidade de crescimento, vamos ao essencial: como colocá-la em prática? Veja, abaixo, três estratégias para implementar o modelo mental na sua filosofia de gestão:

1)   Utilize as críticas como subsídio para evoluir

Assim como os colaboradores, os gestores de uma empresa devem estar abertos a receber feedback. Não encare as críticas como uma forma de ofensa pessoal. Pelo contrário: esteja aberto a ouvir, dê voz à sua equipe e saiba filtrar as informações com o objetivo de aprimorar cada vez mais o seu modelo de gestão.

2)   Encare os desafios como oportunidades de aprendizado

Se há uma certeza no mundo dos negócios é a de que os desafios sempre vão aparecer. Conforme Dweck, o gestor com uma mentalidade de crescimento é aquele que encara os momentos difíceis de frente e toma decisões assertivas ciente de que, na pior das hipóteses, um eventual erro será uma oportunidade de aprender e evoluir.

3)   Nunca pare de se desenvolver

Embora seguros de si, gestores com mindset de crescimento estão sempre procurando evoluir. Assuma uma posição de humildade e entenda que sempre é possível aprimorar mais suas habilidades como gestor – e como ser humano. Siga estudando e cerque-se de pessoas que contribuam para a sua formação intelectual e pessoal.

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