Essencialismo no mercado de trabalho: como dizer não e melhorar a qualidade dos seus resultados

O medo atrelado à ideia de proferir um não mal interpretado faz com que muitos colaboradores assumam um volume de tarefas irreal e prejudiquem a qualidade de seus resultados.

A temática é tão atual que virou pauta de um livro de 257 páginas, intitulado “Essencialismo”. O best seller do New York Times foi escrito pelo norte-americano Greg McKeown, palestrante requisitado no Vale do Silício e um dos blogueiros mais aclamados da Harvard Business Review.

Na obra, McKeown retoma a essência do “menos é mais”. Ele traz diversos insights poderosos, ilustrando como, ao aprender a dizer não, fica mais fácil direcionar o foco de atenção na vida profissional e obter mais êxito naquilo que você se propõe a fazer.

Portanto, se você deseja aprender como dizer não com educação, siga a leitura e confira algumas estratégias eficientes.

como dizer não

Como dizer não de maneira educada: 3 estratégias

“Se não for um sim óbvio, é um não óbvio”, escreve McKeown. Mas como não decepcionar alguém ao proferir um não? Como fazer isso com maestria e educação, de modo a ganhar respeito pela decisão tomada?

Veja, abaixo, três caminhos interessantes:

1)   Use a pausa embaraçosa em seu favor

Antes de aceitar fazer parte de um projeto ou assumir determinada tarefa, faça uma pausa.

Mesmo que o silêncio após o pedido pareça embaraçoso, procure utilizá-lo em seu favor para refletir. Conte até três antes de dar o veredito.

Se você estiver sobrecarregado, encare a pessoa nos olhos e diga: “sinto muito, mas realmente não posso assumir isso agora, pois não gostaria de me comprometer sem ter a certeza de que poderei cumprir a demanda”.

2)   Sugira uma alternativa

Uma forma muito respeitosa e colaborativa de dizer não é apresentar outras alternativas à pessoa. Por exemplo: se você não pode assumir um projeto, por que não indicar outro colega que talvez tenha interesse?

Experimente dizer “Infelizmente, não posso assumir isso agora. Mas talvez meu colega ‘y’ se interesse em levar a ideia adiante!”.

3)   Responda um “não” suave por e-mail

Antes de dizer sim sem pensar, explique à pessoa em questão que você irá avaliar sua agenda para dar um retorno. Depois de refletir, se você realmente não puder assumir um determinado projeto, uma opção é passar um feedback por e-mail.

Escreva algo como: “eu adoraria participar do projeto, mas infelizmente não posso no momento. No entanto, adoraria voltar a conversar diante de uma nova oportunidade futura e sou muito grato por você ter lembrado de mim”.

A importância do não para a sua carreira profissional

Saber dizer não é, de fato, uma arte. Por isso, dominá-la pode ser um verdadeiro diferencial competitivo. Em Essencialismo, McKeown ilustra o porquê disso. Entre as vantagens de aprender a dizer não, ele enfatiza:

  • Você deixará de simplesmente reagir ao que é mais urgente e retomará o controle de sua agenda e de suas tarefas;
  • Você não irá mais se sentir sobrecarregado e perdido, sem saber se não deixou algo importante para trás em meio ao volume de atividades;
  • Você não precisará mais tentar forçar a execução das tarefas sempre de última hora, evitando estresse e má qualidade no resultado.

Somando todos esses fatores, o resultado daquele não inicial o tornará um profissional mais confiável. Afinal, você sempre terá a certeza de que efetivamente irá cumprir aquilo a que se propõe.

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5 características do Líder Coach que você pode adotar em sua postura profissional

A capacitação em Líder Coach atrai cada vez mais adeptos, principalmente gestores que objetivam aprimorar seu portfólio de estratégias voltadas à liderança. Em tempos de transformações ferozes pautadas pelas novas tecnologias, empresários apostam na ferramenta mais poderosa de desenvolvimento pessoal: a educação.

Os números traduzem tais afirmações. Um levantamento realizado pela Internacional Coach Federation (ICF), divulgado em 2017, sinalizou que o mercado de coaching já conta com 53 mil profissionais ao redor do mundo, movimentando impressionantes US$ 2,3 bilhões.

No entanto, gestores que desejam adotar uma postura de liderança alinhada com as exigências atuais do mercado não precisam, necessariamente, matricular-se em uma formação de coaching. Há características do Líder Coach que podem ser espelhadas e, com um pouco de atenção, desenvolvidas em qualquer rotina empresarial.

Para saber quais são elas, siga a leitura e explore todos os insights que reunimos nesta matéria.

Líder Coach

O que é o Líder Coach?

Naturalmente, não existe um único formato de liderança. Mas isto é fato: a mentalidade simplória do “eu mando e você obedece” é um estilo já defasado de gerir equipes, incondizente com uma realidade de mercado que caminha em direção ao modelo colaborativo. O Líder Coach sabe disso.

Conforme define José Roberto Marques, presidente do IBC Coaching, em artigo publicado no seu blog pessoal, o Líder Coach é um profissional que “conduz sua gestão por meio do exemplo, pois o comportamento de seus liderados é o reflexo de suas próprias ações”.

Em outros termos, a liderança que usufrui das metodologias de coaching sabe que suas ações devem ser fonte de inspiração e motivação para a equipe diariamente. Inclusive, quando algo dá errado. É nesse momento que o Líder Coach estimula seus colaboradores a refletirem e buscarem novas soluções, ao invés de simplesmente repreendê-los.

De forma geral, a liderança baseada no modelo de coaching está atenta às novas demandas corporativas, sociais e humanas. Seu foco é liderar e, ao mesmo tempo, capacitar e estimular a equipe.

Conheça 5 características essenciais da Liderança Coach

Agora que você conhece um pouco mais sobre a essência do Líder Coach, é válido reforçar: a liderança é um processo de aprimoração constante.

Por isso, se você deseja desenvolver suas competências nesse quesito, certifique-se de ter em mente 5 habilidades importantes do Líder Coach:

1)   Dar e receber feedback de maneira assertiva

Como preza pela liderança através do exemplo, o Líder Coach sabe dar – e receber – feedback de forma consistente acerca do desempenho da equipe e de seu próprio desempenho. Isso ajuda a evitar ruídos no diálogo entre colaboradores e a manter a autoestima profissional do time elevada, contribuindo para a produtividade.

2)   Aceitar e ouvir contribuições

O Líder Coach não centraliza o processo de gestão somente em si. Ele possui flexibilidade e está disposto a ouvir as contribuições e ideias de seus colaboradores sobre os processos e produtos da companhia.

3)   Desenvolver uma visão sistêmica

Uma analogia interessante é enxergar o Líder Coach como uma águia. Ele observa seu negócio sob uma ótica ampliada. Ao tomar decisões, não analisa fatos de forma isolada. Ele parte de uma perspectiva macro.

4)   Focar na resolução de problemas – sem julgamentos

A liderança embasada pelos princípios do coaching adota uma postura resolutiva e, de certa forma, otimista em relação aos processos. Quando algo dá errado, o Líder Coach foca na solução e revê o que pode ser melhorado para evitar novos equívocos.

5)   Aprender cada vez mais sobre o comportamento humano

A essência do processo de gestão é o ser humano. Por isso, o Líder Coach é aquele que se aprofunda em leituras e consome conteúdos relacionados à psique e biologia humanas, com impacto direto nas questões do dia a dia.

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Como montar um negócio lucrativo inspirado no seu hobby? 4 aptidões que você precisa dominar

Aprender como montar um negócio lucrativo e transformar paixão em negócio. Isso é mais do que um sonho enraizado no imaginário dos brasileiros. Em um país culturalmente efervescente, permeado por uma energia criativa pulsante, o empreendedorismo se reinventa a todo instante – principalmente em tempos de crise.

Não é mera especulação. Os dados mais recentes disponibilizados pelo SEBRAE, referentes à Pesquisa GEM 2016, sinalizam que 36% dos brasileiros possuem um negócio próprio ou, então, realizaram alguma ação com o intuito de criarem sua empresa.

No entanto, o empreendedorismo sempre exige mais na prática do que na teoria. Acreditar que somente a paixão pelo que se faz pode transformar um hobby em uma excelente oportunidade de ganhar dinheiro é utopia.

Para compreender o que é necessário para montar um negócio lucrativo e atingir excelentes resultados em uma jornada empreendedora, siga a leitura e explore os insights que reunimos nesta matéria.

Como montar um negócio lucrativo

Como montar um negócio lucrativo e prosperar no empreendedorismo?

Ideias geniais para empreendimentos realmente não faltam. É interessante mencionar que o levantamento do SEBRAE também apontou que possuir um negócio próprio é o quarto maior sonho do cidadão brasileiro. Viajar pelo Brasil é o primeiro desejo, seguidos da casa própria e o automóvel.

Por outro lado, os dados publicados em 2016 evidenciaram que 24% das empresas no Brasil deixam de operar em 2 anos. Em termos práticos, isso revela que grande parte dos empreendedores brasileiros ainda falham na tentativa de fazer seu negócio crescer e prosperar.

A razão, não raro, está na falta de preparo mental para o empreendedorismo. Claro que vender seus talentos como serviços ou produtos poderá ser uma excelente aposta. Mas empreender vai exigir mais de você.

Por mais que você ame o que faça, a jornada de administrar seu próprio business irá demandar foco, responsabilidade, organização e seriedade para lidar com questões burocráticas. Daí a importância de estar atento às aptidões indispensáveis ao empreendedor.

É sobre elas que falaremos na sequência.

4 habilidades essenciais para montar um negócio lucrativo inspirado por seu hobby

O empreendedorismo não possui uma única faceta. Há, naturalmente, diferentes perfis de empreendedores bem sucedidos e não existe uma fórmula pronta para obter sucesso na tentativa de transformar um hobby em negócio.

As quatro aptidões mencionadas abaixo, no entanto, são inerentes a todo e qualquer empreendedor capaz de converter seu talento em dinheiro:

1)   Polivalência

Imagine que você adora cozinhar e deseja abrir um restaurante repleto de clientes. Pode ser uma excelente aposta, mas apenas manejar o fogão não basta. Provavelmente, você também terá que administrar a limpeza do local, recrutar funcionários, emitir alvarás e contatar fornecedores. Apenas para citar algumas das tarefas.

É isto que significa ser polivalente: lidar não somente com a parte do negócio que você domina, mas estar sempre aberto a desenvolver novas competências e ter uma visão global.

2)   Discernimento

Transformar um hobby em negócio exige responsabilidade. A partir do momento em que você decide empreender, terá de exercer uma boa capacidade de discernimento a todo instante para priorizar tarefas e gerenciar seu dia a dia.

Você não poderá esperar ordens de ninguém. Todas as decisões vão estar centralizadas em você.

3)   Perspicácia

Assim como você, milhares de brasileiros desejam transformar seus hobbies em negócios.

Por isso, a perspicácia é fundamental: o empreendedor precisa ser sagaz e constantemente se questionar o que lhe diferencia da concorrência, avaliando como é possível aprimorar seu produto ou serviço de maneira recorrente.

4)   Antifragilidade

Mais do que resiliente, o empreendedor deve ser antifrágil. Isso significa encarar os erros como oportunidades de aprendizagem e, simultaneamente, trabalhar com foco para que eles não voltem a ocorrer.

A vida do empreendedor é repleta de altos e baixos. Você precisa preparar sua mente para lidar com eles.

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Economia Colaborativa: o que esse novo modelo exigirá das lideranças no futuro?

Há um inegável movimento em curso na forma como as pessoas trabalham, se locomovem, se relacionam com a alimentação e o ambiente em seu entorno. Isso possui impacto direto, naturalmente, no consumo. É a ascensão da chamada economia colaborativa que, embora tenha iniciado tímida no Brasil, agora vive seu apogeu.

A economia colaborativa faz nascer novos modelos de negócios, ressignifica a forma como consumidores enxergam as empresas e exige um novo mindset profissional tanto para colaboradores que atuam nesse tipo de organização, quanto para líderes corporativos de forma geral. Afinal, seu impacto abrange todos. Sem exceção.

Para compreender como sua carreira poderá ser influenciada pela economia colaborativa e quais competências profissionais serão essenciais nesse novo modelo, siga a leitura e explore os insights que reunimos nesta matéria.

economia colaborativa

Compreenda o conceito de economia colaborativa

A essência por trás da chamada “sharing economy”, termo cunhado originalmente em inglês, é a ideia de que bens de consumo e serviços sejam compartilhados. Tudo para que a utilização de recursos humanos e meios de produção ocorra de uma forma sustentável e consciente. Na contramão do consumismo exacerbado.

Não há melhor forma de ilustrar a economia colaborativa do que através de exemplos. Dados da Uber, divulgados pela Folha de São Paulo, sinalizam que o número de motoristas do aplicativo entre 2016 e 2017 saltou de 50 para 500 mil. Em relação ao número de usuários da plataforma, são mais de 17 milhões mensalmente ativos.

É o conceito de crescimento exponencial traduzido em realidade.

Outro case interessante se refere aos coworkings, ou seja, escritórios compartilhados. Dados do Censo Coworking 2018 mostraram um aumento de 47% no número de coworkings no Brasil entre 2017 e 2018. O salto foi de 810 para 1.194 em todos os municípios do país com mais de 150 mil habitantes.

A sociedade em rede é irrefreável. Os dados evidenciam que esse será o modelo de futuro. Mas qual será o impacto desse cenário para o mercado profissional, seus líderes e colaboradores? O tópico a seguir traz algumas ideias.

O que as empresas colaborativas vão exigir de seus líderes?

As organizações que ficarão conhecidas neste século serão reconhecidas pela inovação eficiente, sustentada, em grande escala. A chave dessa capacidade não é a lealdade à empresa nem a autonomia do agente livre; é, sim, uma forte comunidade colaborativa”, escreveram Charles Heckscher, Laurence Prusak e Paul Adler, em artigo publicado na Harvard Business Review Brasil.

As lideranças à frente da inovação, invariavelmente, terão de dominar competências como:

1)   Flexibilidade no diálogo

Companhias colaborativas são colaborativas em essência. Por isso, ainda que esteja numa posição de hierarquia, o líder deverá ter abertura ao diálogo, ouvir feedback dos colaboradores, estar aberto a ocupar uma posição de coautor nos processos.

2)   Coerência na ação de acordo com o propósito

Na era colaborativa, é essencial que as ações dos líderes estejam alinhadas ao propósito da companhia. As decisões não podem ser embasadas com foco apenas no lucro. Para isso, a liderança deve ser dada através do exemplo.

3)   Capacitação para aliar flexibilidade e disciplina

Em um modelo de negócio focado em desenvolver processos que permitam às pessoas trabalharem em um formato descentralizado e por meio de projetos flexíveis, o líder de sucesso será aquele capaz de equilibrar disciplina e maleabilidade. Para isso, a formação continuada será indispensável.

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