Embora ainda seja inferior se comparada à força masculina, a ascensão já é capaz de provocar transformações nas rotinas empresariais. Por isso, no mês que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março) é importante falarmos sobre os impactos da participação feminina no mercado de trabalho.
Siga a leitura e confira!
Panorama atual das mulheres no mercado de trabalho
Em um contexto global no qual a taxa de feminicídios ainda é elevadíssima – segundo dados publicados pela Agência Brasil, 6 mulheres são vítimas de feminicídio a cada hora no mundo – a conquista de um espaço de evidência nas empresas por parte das mulheres merece ser exaltada. Muito embora a igualdade ainda esteja em construção.
Os dados da OIT demonstram que a taxa de desemprego global das mulheres em 2018 girou em torno de 6%, o que representa 0,8 ponto percentual a mais do que a taxa dos homens. Na prática, isso significa que, para cada dez homens empregados, apenas seis mulheres estão empregadas.
Naturalmente, ainda há uma necessidade evidente de avanços. Se falarmos em cargos de liderança, infelizmente, as mulheres têm uma participação de apenas 37%, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE).
Por outro lado, no dia a dia das corporações, o protagonismo feminino tem demonstrado cada vez mais benefícios aos negócios. Não faltam cases de sucesso quando o assunto são empresas lideradas por mulheres (nacional e internacionalmente).
De que modo as lideranças femininas contribuem, na prática, para o sucesso dos resultados nas empresas?
Abaixo, listamos algumas percepções.
A mulher no mercado de trabalho: 3 competências estratégicas de líderes mulheres
Veja três competências estratégicas diretamente associadas à liderança feminina:
1. Relacionamentos interpessoais
Sob a ótica do coaching, a habilidade para relacionamentos interpessoais é imprescindível aos negócios. Nesse sentido, a participação da liderança feminina carrega vários aspectos da inteligência emocional, capazes de facilitar a gestão de conflitos no espaço corporativo.
Não se trata apenas de uma observação empírica. Um estudo feito pela Duke University concluiu, inclusive, que mulheres que ocupam cargos executivos tendem a ser vistas como melhores líderes do que os homens.
Características comumente apontadas como “fraquezas” – como a sensibilidade – na verdade favorecem as relações e a produtividade.
2. Capacidade de decisão estratégica em negociações
Outro estudo conduzido pela McMaster University sugere também que a capacidade empática de avaliar cenários e considerar a posição de todos os envolvidos em uma situação de negociação é um ponto extremamente forte da liderança feminina.
Mais uma evidência de que considerar a realidade alheia para uma abordagem cooperativa na tomada de decisões é capaz de produzir excelentes resultados.
3. Olhar inclusivo
Por estar ocupando um espaço relativamente novo, a mulher líder é capaz de trazer para a organização uma nova visão.
A partir de uma perspectiva inclusiva, ela poderá abrir caminhos e propor soluções inéditas para velhos problemas.
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Fonte: Cultura e Gestão