No contexto atual do mercado de trabalho, o modelo de gestão por competências – focado em desenvolver o pensamento analítico – é um denominador comum entre corporações que se destacam pela alta performance de seus colaboradores. Afinal, muito além das habilidades técnicas, o profissional de excelência precisa pensar e agir com assertividade.
Mas como você, sendo um colaborador, pode desenvolver a habilidade do pensamento analítico para se destacar em seu meio de atuação e ainda ajudar sua organização a crescer?
Nesta matéria, reunimos os principais insights sobre o assunto.
Bases do pensamento analítico e sua relevância na gestão por competências
Antes de entrarmos no mérito do pensamento analítico, vale a pena fazer um breve resgate do que é o modelo de gestão por competências.
No artigo “Competency Management: Challenges & Benefits”, Laci Loew, então Vice-Presidente do Brandon Hall Group, definiu a gestão por competências como:
“O conjunto de práticas de gerenciamento que identificam e otimizam as habilidades e competências necessárias nos colaboradores para cumprir a estratégia de negócios de uma organização”
Em outras palavras, o modelo de gestão por competências tem por objetivo garantir que uma organização recrute e capacite seus colaboradores de modo que desenvolvam seu pleno potencial. O formato permite que uma empresa identifique as principais aptidões necessárias para o sucesso do negócio e mantenha as pessoas certas nos cargos certos, atingindo excelentes índices de performance.
No contexto apresentado, o pensamento analítico é citado por Loew como uma competência indispensável em qualquer negócio. Ele consiste, essencialmente, na capacidade de desenvolver uma linha de raciocínio que permita solucionar situações decompondo um problema em partes mais simples.
Parece complexo, mas com um exemplo talvez você compreenda um pouco melhor. O emblemático personagem Sherlock Holmes, detetive dos contos de Arthur Conan Doyle, ilustra perfeitamente como o pensamento analítico é capaz de solucionar problemas grandes e complexos.
A habilidade do personagem em analisar pistas inicialmente desconexas e, posteriormente, costurar cada uma delas até encontrar a solução para o crime é brilhante. Agora, aplique a lógica à uma empresa: imagine que as vendas de um produto caíram. Mas o que ocasionou a queda?
O colaborador com pensamento analítico é aquele que saberá dissecar a problemática até descobrir a falha no processo, ou identificar potenciais oportunidades de melhorias. Você pode imaginar o valor que um colaborador com essa visão tem para a corporação.
Estratégias para desenvolver o pensamento analítico
Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a importância do pensamento analítico, veja alguns exercícios que podem ajudá-lo a desenvolver essa habilidade tão valorizada nas empresas:
- Replique e revise seu raciocínio: crie o hábito de prestar atenção à forma como você desenvolveu sua lógica para agir em diferentes situações do dia a dia. Seu raciocínio foi efetivo, ou o levou a um caminho sem saída?
- Aprenda rápido: em sintonia com o tópico anterior, lembre-se de utilizar o erro como forma de aprendizado. Se um raciocínio errado o levou a um caminho sem saída, esteja aberto a achar uma nova solução através de outro pensamento/ação.
- Filtre os dados: vivemos em um fluxo de informação contínuo e frenético. O profissional que se destaca pelo pensamento analítico é justamente aquele que, diante de um volume enorme de dados, sabe filtrar o que é realmente essencial para a resolução do problema.
Gostou de mergulhar mais a fundo no modelo de gestão por competências e na habilidade do pensamento analítico? Aproveite para compartilhar a matéria nas redes sociais com seus colegas e colaboradores que também têm interesse no tema!