Crescimento exponencial. Metodologia ágil. Processos flexíveis. Esses conceitos são proferidos com frequência cada vez maior entre empreendedores, fazendo com que muitos questionem: o que é uma startup em essência? Ou, indo ainda mais além, o que é necessário para prosperar na criação de um negócio com esse formato?
Construir uma startup do zero e garantir seu acelerado processo de expansão exigirá mais do empreendedor do que ele provavelmente pode imaginar quando a ideia de negócio ainda está na fase embrionária. Empreender nesse formato demanda competências muito específicas, mas que podem ser desenvolvidas.
Ficou interessado em mergulhar no assunto?
Então, siga a leitura e explore todos os insights que reunimos nesta matéria.
O que é uma startup: entenda o conceito
Conforme a definição cunhada pela plataforma colaborativa Wikipedia, startup é “ uma empresa emergente que tem como objetivo desenvolver um modelo de negócio escalável, repetível, em condições de extrema incerteza, ao redor de um produto, serviço, processo ou plataforma”.
De maneira simplificada, podemos resumir que a base do modelo de negócios em uma startup é sua capacidade em gerar valor como empresa emergente, em plena sintonia com as demandas da sociedade em rede. Ou seja: principalmente através da tecnologia.
O berço das startups, que começaram a emergir entre 1996 e 2001, é o aclamado Vale do Silício, na Califórnia. No entanto, atualmente o formato não é mais restrito exclusivamente ao território norte-americano. Conforme dados recentes da Agência Brasil, publicados em 2018, em nosso país já há 6 mil startups consolidadas.
Contabilizando as empresas que ainda estão em fase de entrada no mercado e ainda não formalizaram CNPJ, estima-se que o número já esteja próximo de 10 mil startups.
Também não é difícil encontrar exemplos de startups que já prosperam em território nacional, a exemplo da Uber – com mais de 17 milhões de usuários mensalmente ativos -, além do Spotify, da Netflix, Buscapé, Contaazul, entre outros cases interessantes.
Agora que você já está mais familiarizado com o que é uma startup, o próximo passo é compreender melhor quais competências você precisa desenvolver como empreendedor para obter sucesso nesse modelo de negócio.
A seguir, ilustramos algumas delas.
3 competências essenciais para criar uma startup
Mais do que ser apaixonado pela ideia de um crescimento exponencial, quem deseja empreender com êxito ao montar uma startup precisa dominar algumas habilidades específicas.
Confira três das principais:
1. Flexibilidade cognitiva
A velocidade na atualização de processos e produtos é uma característica intrínseca às startups. Por isso, o empreendedor precisa ser flexível, saber se adaptar rapidamente às mudanças e ter uma visão de “águia” para se concentrar em diferentes aspectos do negócio conforme as prioridades se apresentam.
2. Organização
Pautada por processos velozes, a rotina de uma startup sem organização pode se tornar caótica. O empreendedor precisa ser organizado e saber coordenar a equipe. No artigo Startups que Sobrevivem, publicado pela Harvard Business Review Brasil, Ranjay Gulati e Alicia DeSantola escrevem:
“Nas startups, ao evitarem a ordem e a disciplina, (empreendedores) pagam um preço alto: operações caóticas e desempenho imprevisível”.
3. Maturidade emocional
Uma startup não é uma organização rígida. O empreendedor, portanto, precisa ter extrema maturidade emocional para lidar com altos e baixos – tanto em relação ao seu próprio estado de espírito, quanto em relação à gestão das emoções de seus colaboradores, que são recrutados ou transferidos de função com extrema frequência.
“Funcionários antigos podem se irritar com o estreitamento dos limites de suas funções em constante mudança. Muitas vezes, as pessoas se sentem frustradas e saem da empresa, levando consigo seus valiosos relacionamentos e sua compreensão tácita da missão e cultura da empresa”, apontam Gulati e DeSantola no artigo publicado pela HBR Brasil.
Conforme as autoras, para manter as pessoas trabalhando construtivamente, é importante antecipar e gerenciar esse descontentamento crescente.
Administrar os ânimos à flor da pele, mais do que em qualquer outro empreendimento, se faz indispensável quando falamos em startups.
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