Como receber feedback: o papel da inteligência emocional para lidar com críticas

A aceleração dos processos no mercado de trabalho pós-moderno exige feedbacks assertivos e recorrentes. Quando o resultado esperado não é atingido, reagir rápido é essencial. No contexto mencionado, a inteligência emocional desempenha um papel de destaque. Afinal, lidar com críticas é uma tarefa que exige destreza mental.

O conceito de inteligência emocional, cunhado pelo psicólogo e pesquisador de Harvard Daniel Goleman – autor do best-seller Inteligência Emocional -, diz respeito à capacidade de “identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos.”

No entanto, como tirar a teoria do papel e realmente lidar com críticas de uma forma sadia com foco no mindset de crescimento, sem levar a questão para o lado pessoal?

Siga a leitura para conferir os principais insights acerca do assunto.

O papel da inteligência emocional na hora do feedback

No universo corporativo, a razão comumente é vista como uma habilidade superior à emoção. Contudo, a Neurociência está desconstruindo esse julgamento e evidenciando o importante papel das emoções – e de saber administrá-las – no contexto dos negócios.

Conforme explica o neurocientista, professor e pesquisador filiado ao Laboratório de Neurociências Clínicas (LiNC) – da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo, Pedro Calabrez, em seu blog Neurovox, a tomada de decisão humana é, muitas vezes, radicalmente irracional e embasada por emoções previamente experimentadas.

Em um cenário de feedback, receber críticas dói e, com frequência, pode acionar gatilhos mentais que causam bloqueio ou fazem o profissional assumir uma postura defensiva.

Daí a importância de desenvolver a inteligência emocional no processo. Se você conseguir assimilar que a crítica pode ser construtiva e que ela é uma importante ferramenta para o seu desenvolvimento profissional, absorvê-la se tornará um processo mais fácil.

3 dicas para receber feedback com maestria

Em artigo publicado na Harvard Business Review , Tasha Eurich é assertiva ao afirmar: “O feedback negativo, em particular, pode ser muito valioso porque nos permite monitorar nossa performance e nos alertar sobre mudanças importantes que precisamos fazer”.

Mas como lidar com a crítica administrando o cenário e as emoções com inteligência?

Veja, abaixo:

1)   Evite levar a crítica para o lado pessoal

Lembre-se de que o feedback sobre um processo ou projeto de trabalho não diz respeito ao seu valor pessoal. A crítica visa otimizar o desempenho profissional em favor de todos – não se trata de uma observação sobre você como pessoa.

2) Saiba ouvir, não seja reativo

No momento do feedback, utilize a inteligência emocional a seu favor e não interrompa cada colocação procurando justificar a ação “x” ou “y”. Adotar uma postura defensiva transmite agressividade. Você pode expor seu ponto de vista, mas procure ouvir e refletir antes de se manifestar.

 3) Considere o contexto do feedback

A inteligência emocional denota atenção tanto à sua percepção, quanto a do outro. Por isso, aceite o feedback considerando o contexto como um todo. Lembre-se de que o objetivo é que você e a empresa se desenvolvam em sintonia.

E, se você realmente achar que algum ponto do feedback está totalmente equivocado, apenas reflita e não absorva aquilo que verdadeiramente não fizer nenhum sentido.

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3 habilidades profissionais imprescindíveis para construir um produto inovador

Desenvolver um produto realmente inovador é o propósito que move negócios na era das startups e organizações exponenciais, exigindo de líderes e colaboradores determinadas habilidades profissionais essenciais. Para oferecer algo inédito a um mercado em constante aceleração, há certas competências que não podem ser menosprezadas.

No Brasil, o terreno para inovação ainda é pouco explorado. Conforme dados levantados pela Revista Forbes e divulgados pelo Jornal da USP, apenas 1% das 2.000 maiores empresas do mundo é brasileira. Por outro lado, nota-se um movimento de ascensão de companhias com um mindset focado no futuro.

Segundo um levantamento publicado neste ano pela aceleradora corporativa Liga Ventures, a partir de dados coletados em 10.085 empresas iniciantes, o Brasil já conta com pelo menos 117 startups apenas na área de TI. O que está no DNA dos colaboradores que movem tais companhias e criam produtos alinhados às necessidades do futuro?

Siga a leitura para conferir os principais insights sobre o tema.

Habilidades profissionais no cenário da inovação

Quando o assunto em pauta é inovação, rapidamente vêm à mente os mais célebres exemplos do Vale do Silício – o berço das startups de tecnologia e dos mais ousados produtos e projetos que ajudaram a construir o mundo pós-moderno. Difícil falar em inovar sem lembrar de nomes como Steve Jobs, Elon Musk e Bill Gates.

No entanto, para as companhias já existentes e para as que estão entrando no mercado, criar um produto inovador ou atualizar sua oferta não é algo que ocorre como um passe de mágica. É isso que ressalta Scott Kirsner no artigo “Os maiores obstáculos para a inovação em grandes empresas”, publicado pela Harvard Business Review Brasil.

Ele pontua que proferir a palavra inovação em reuniões ou colocá-la na porta das salas não torna as empresas automaticamente mais criativas, inventivas e empreendedoras.

A criação de um produto verdadeiramente revolucionário parte de líderes e colaboradores capazes de desenvolver as habilidades necessárias para antecipar problemas e identificar soluções criativas.

A seguir, você vai compreender melhor algumas delas.

3 habilidades profissionais para criar produtos inovadores

Entre as competências profissionais elementares de profissionais que criam soluções inovadoras, as três abaixo se destacam:

1)   Sede por conhecimento

A paixão pelos livros e pelo conhecimento é um denominador comum entre grandes mentes criativas. Compreender os anseios, desejos e necessidades humanas está no cerne da criação de produtos inovadores e resolutivos.

Na biografia do CEO da SpaceX e da Tesla, Elon Musk, o jornalista Ashlee Vance revela que, durante a infância e adolescência, a mente por trás dos carros elétricos devorava bibliotecas inteiras e passava horas absorta em obras dos mais variados gêneros – inclusive, de ficção científica.

2)   Curiosidade e ímpeto criativo

A curiosidade é a raiz da inovação. Exercer um olhar atento – e não autômato – sobre a realidade é essencial para quem almeja se tornar um profissional inovador.

Conectar informações aparentemente desconexas para criar novas ideias e soluções é uma aptidão extremamente valorizada no mercado atual.

3)   Capacidade analítica e estatística

Já vivemos a era dos algoritmos e isso, por si só, já é um grande impulso à inovação. O profissional que deseja criar um produto essencial deve saber interpretar os dados para compreender, de fato, pelo que as pessoas anseiam.

O acesso às estatísticas nunca foi tão transparente. É o momento ideal para filtrar, interpretar e usufruir das informações com foco na inovação.

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Monotarefa x multitarefa: como manter o foco diante do volume de demandas no trabalho?

Como manter o foco? Talvez essa seja uma das principais questões da humanidade no mundo pós-moderno. Diante da transformação digital, qualquer barulho de notificação do smartphone é capaz de embaralhar completamente o fluxo de trabalho, comprometer a execução de tarefas e, inclusive, prejudicar os resultados de uma empresa.

Se você já começou a escrever um e-mail e parou no meio do caminho, ou percebeu que estava com 10 abas abertas no navegador do computador tentando executar inúmeras pendências ao mesmo tempo, certamente conhece a desconfortável sensação de perder o foco.

No entanto, como focar em uma só demanda e ignorar todo o resto, quando as distrações são infinitas?

Nesta matéria, reunimos alguns insights bem atuais sobre o tema.

Siga a leitura para explorar todos eles.

Como manter o foco: exercite o músculo da atenção

A era da informação está aqui. E, se antes o problema era a censura, hoje as pessoas se deparam com um novo desafio: como administrar o enorme fluxo de conteúdos e estímulos que recebemos diariamente?

Na obra “Homo Deus”, um dos livros mais vendidos em 2017, o historiador israelense Yuval Harari teoriza sobre o assunto e vai direto ao ponto.

No passado, a censura funcionava bloqueando o fluxo de informação. No século 21, ela o faz inundando as pessoas de informação irrelevante. Não sabemos mais a que prestar atenção e frequentemente passamos o tempo investigando e debatendo questões secundárias. Em tempos antigos, ter poder significava ter acesso a dados. Atualmente, ter poder significa saber o que ignorar”, escreve Harari.

A afirmação é precisa e sustentada pelas pesquisas mais recentes, que já mostram: praticamente metade dos brasileiros já utiliza seu celular compulsivamente todos os dias.

No trabalho, as distrações podem comprometer significativamente o desempenho de qualquer líder ou colaborador. Em seu livro “Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso”, o psicólogo e pesquisador de Harvard, Daniel Goleman, autor do best-seller Inteligência Emocional, explica que a atenção funciona como um músculo.

“Se não a utilizamos, fica atrofiada; se a exercitamos, ela se desenvolve e se fortalece”, pontua Goleman.

Mas como treinar sua atenção e exercer o foco diante de um enorme volume de estímulos e afazeres a cumprir?

As dicas a seguir certamente vão ajudar.

Como manter o foco no trabalho? 3 dicas práticas

Para que sua atenção possa funcionar de forma plena e você consiga otimizar sua rotina de execução de tarefas, procure colocar em prática as ideias abaixo:

1)   Priorize e elimine as distrações

Se você não souber quais são suas prioridades máximas, as demandas externas sempre vão atrapalhar seu fluxo de trabalho, pois os outros as definirão por você. Por isso, antes de começar o expediente, defina a ordem de prioridades para cada dia, semana e mês.

Em paralelo, procure identificar os fatores que costumam distrair você. É o celular? Silencie as notificações. Se for o barulho dos colegas conversando, leve fones de ouvido ao trabalho. Elimine as distrações.

2)   Organize sua rotina

Organizar a rotina é essencial e se relaciona diretamente com o tópico acima. É interessante que você faça um exercício e observe em que momentos do dia você lida melhor com tarefas operacionais e em quais momentos você performa melhor com demandas que exigem um desempenho cognitivo, por exemplo.

3)   Defina horários estratégicos para checar e-mails

E-mails e redes sociais são verdadeiros ladrões de foco. Por isso, procure definir horários estratégicos do seu dia para atualizar a caixa de entrada ou relaxar um pouco. Depois, retome imediatamente o que estava fazendo. Será difícil no começo, mas lembre-se de que, aos poucos, seu músculo da atenção estará plenamente desenvolvido e você conseguirá produzir mais e melhor sem tanto esforço.

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Inteligência cultural: a competência dos profissionais que se destacam em multinacionais

A competitividade é um fator onipresente no mercado de trabalho atual. Ela aumenta ainda mais quando as companhias em questão são multinacionais. No contexto das organizações globais, os colaboradores que mais se destacam não são os que simplesmente dominam competências técnicas, mas também comportamentais. É o caso da inteligência cultural.

A inteligência cultural, conforme a definição do cientista social americano David Livermore, é definida como “a capacidade de um indivíduo funcionar eficazmente em situações culturalmente diversas”.

Considerando que a convivência com colegas de diferentes etnias, culturas e religiões é uma constante nas multinacionais, desenvolver esse tipo de habilidade é, indiscutivelmente, um fator diferencial.

Para compreender melhor o conceito de inteligência cultural e descobrir como você pode desenvolver essa aptidão com maestria, siga a leitura e explore os insights mais atuais sobre o tema.

Inteligência cultural: o que é?

Em termos práticos, a inteligência cultural é um novo conceito desenvolvido a partir de um paralelo entre o quoeficiente de inteligência (QI), que mede a habilidade de raciocínio de um determinado indivíduo; e o quoeficiente de inteligência emocional (QE), que se refere à capacidade do indivíduo em lidar com suas emoções.

De forma resumida, conforme contextualiza Livermore, a inteligência emocional e a inteligência cultural estão intimamente relacionadas. Ao desenvolver um portfólio de técnicas para trabalhar sua inteligência cultural, o profissional irá aprender a eliminar crenças e julgamentos automáticos acerca de colegas com realidades diferentes da sua.

Fator que estará intrinsecamente ligado ao seu quoeficiente de inteligência emocional.

Segundo dados publicados pela Forbes, o Brasil abriga pelo menos 30 das maiores empresas no mundo.

No dia a dia dessas organizações, todo e qualquer colaborador precisa tratar de assuntos profissionais com colegas que se expressam em outro idioma, vivem em países com economia e costumes diferentes ou mesmo que têm uma orientação sexual que foge do padrão heteronormativo – para citar alguns exemplos.

É por isso que, diante da globalização e da diversificação nas forças de trabalho, saber como se portar em situações culturais distintas é essencial. Trata-se de uma característica capaz de diferenciar os profissionais do passado dos profissionais do futuro.

Mas, então, como desenvolver a inteligência cultural?

Abaixo, apresentamos três estratégias.

3 estratégias para desenvolver a inteligência cultural

Em artigo publicado na Harvard Business Review, P. Christopher Earley e Elaine Mosakowski compartilham algumas estratégias já aplicadas por eles em empresas multinacionais para o desenvolvimento da inteligência cultural – nas quais você também pode apostar com o intuito de aprimorar essa aptidão.

1) Leia estudos de caso e atualize-se

O desenvolvimento da inteligência cultural pode começar de forma simples. Procure ir atrás de estudos de casos de empresas que colhem benefícios da diversidade cultural. Esteja atento, também, a pequenos detalhes.

Por exemplo: você sabe quais são as principais formas de cumprimentar, agradecer e se expressar no idioma do seu colega ou cliente? Sutilezas como essas podem aproximar vocês da mesma linguagem.

2) Peça feedback

Esteja aberto a ouvir e compreender em quais situações você pode aprimorar sua inteligência emocional. Como colaborador, é extremamente interessante validar diretamente com seus colegas se você está se expressando de uma forma correta e respeitosa – principalmente se estiver em dúvida quanto a uma dissonância de linguagem ou forma de expressão.

3) Faça simulações de situações reais

Se você tiver dificuldades em trabalhar a inteligência cultural na prática, procure fazer simulações reais de reuniões ou conversas em eventos da empresa. Se a própria companhia não fornecer esse tipo de treinamento, até mesmo aulas de teatro podem ajudar você.

Lembre-se de que, assim como qualquer outra habilidade, a inteligência cultural pode ser desenvolvida um pouco mais a cada dia.

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Polivalente: 4 dicas para desenvolver a competência essencial em organizações exponenciais

O profissional polivalente é o colaborador do futuro. As organizações mais inovadoras e conectadas com o mindset da era pós-moderna buscam colaboradores capazes de ir além do job description. Profissionais dispostos a ampliarem cada vez mais seu portfólio de talentos dentro da organização e assumirem a liderança em diferentes esferas de atuação.

Desenvolver a polivalência é, portanto, extremamente importante para colaboradores inseridos no contexto de uma organização exponencial, na qual problemas precisam ser rapidamente contornados e superados. No entanto, tornar-se polivalente não é algo que ocorre da noite para o dia.

Para conferir os principais insights sobre o tema e descobrir como se tornar um colaborador polivalente e extremamente valorizado no mercado, siga a leitura.

O que significa ser um profissional polivalente?

Inicialmente, é importante compreender o que significa polivalência. Conforme a definição do portal colaborativo Wikipédia, polivalente é algo ou alguém que tem vários usos ou funções. No universo corporativo, o adjetivo é utilizado para referenciar colaboradores que dominam múltiplas habilidades, capazes de desempenhar vários tipos de tarefas.

Para ser polivalente, contudo, não basta simplesmente tentar desempenhar um enorme volume de atividades ao mesmo tempo. É preciso assumir múltiplos papéis, mas de forma organizada e assertiva.

Em artigo publicado em seu blog pessoal, o coach e presidente do Instituto Brasileiro de Coaching, José Roberto Marques, pontua que ser um colaborador polivalente não se restringe a habilidades técnicas. É preciso agregar outras competências, tais como pró-atividade, flexibilidade e engajamento.

Outra habilidade fundamental em um profissional polivalente, de acordo com ele, é a resiliência, que corresponde à capacidade de lidar e resolver situações conflituosas. O que as companhias buscam, ao mapear um colaborador polivalente, é alguém que possa ajudar a empresa a superar dificuldades e problemas com rapidez – prezando pela inovação.

Quanto mais aptidões agregadas, maior será o valor do profissional perante as organizações que buscam profissionais de alta performance.

4 dicas para se tornar um colaborador polivalente

Colaboradores polivalentes, em muitas ocasiões, acabam eventualmente assumindo a posição de líderes dentro das organizações em que atuam.

Principalmente porque a atitude exposta por eles engloba habilidades características da liderança, conforme demonstra o artigo “Competências que diferenciam líderes de sucesso”, publicado pela Harvard Business Review Brasil.

Entre elas, aparecem em destaque o pensamento analítico, a consciência organizacional, a cooperação e o foco no cliente. Todas essas aptidões estão diretamente relacionadas ao domínio de uma atitude polivalente.

Explore, abaixo, quatro dicas para se tornar um profissional polivalente:

1. Exercite o pensamento analítico

Desenvolver o pensamento analítico é muito importante, principalmente para que você se torne capaz de analisar fatores que nem sempre aparentam estar relacionados entre si, produzindo informações de valor e conhecimento para a empresa.

Exercitar o pensamento analítico implica em enxergar a organização além da sua função, de forma macro.

O pensamento analítico resulta na capacidade de explicar fenômenos, decompondo-os em partes mais simples, que podem ser mais facilmente solucionadas.

2. Adquira consciência organizacional

Compreender as relações dentro de uma organização ajuda você a identificar qual é o seu papel como colaborador no crescimento da empresa, a se enxergar como parte do todo e a identificar como você pode contribuir para o negócio – indo além da sua função.

A consciência organizacional permite que você se torne proativo.

3. Preze pela cooperação

O profissional polivalente não busca apenas vantagens individuais em sua atuação profissional. Ele valoriza, acima de tudo, a cooperação. Mesmo quando não domina uma área específica, se mostra disposto a aprender e colaborar da forma que puder com o time.

Assim, ele cresce junto com seus colegas e com a empresa.

4. Mantenha o foco no cliente

Ter foco no cliente também vai muito além de atender as necessidades dos consumidores.

Trata-se da capacidade de ouvir as pessoas com objetividade e compreensão, antecipando soluções para eventuais problemas e entregando mais do que é esperado.

O colaborador polivalente deve compreender a importância da sua participação na organização como um todo, equilibrando suas habilidades intelectuais e emocionais em busca de resultados.

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Como desenvolver o pensamento analítico e se destacar em um modelo de Gestão por Competências?

No contexto atual do mercado de trabalho, o modelo de gestão por competências – focado em desenvolver o pensamento analítico – é um denominador comum entre corporações que se destacam pela alta performance de seus colaboradores. Afinal, muito além das habilidades técnicas, o profissional de excelência precisa pensar e agir com assertividade.

Mas como você, sendo um colaborador, pode desenvolver a habilidade do pensamento analítico para se destacar em seu meio de atuação e ainda ajudar sua organização a crescer?

Nesta matéria, reunimos os principais insights sobre o assunto.

pensamento analítico

Bases do pensamento analítico e sua relevância na gestão por competências

Antes de entrarmos no mérito do pensamento analítico, vale a pena fazer um breve resgate do que é o modelo de gestão por competências.

No artigo “Competency Management: Challenges & Benefits”, Laci Loew, então Vice-Presidente do Brandon Hall Group, definiu a gestão por competências como:

“O conjunto de práticas de gerenciamento que identificam e otimizam as habilidades e competências necessárias nos colaboradores para cumprir a estratégia de negócios de uma organização”

Em outras palavras, o modelo de gestão por competências tem por objetivo garantir que uma organização recrute e capacite seus colaboradores de modo que desenvolvam seu pleno potencial. O formato permite que uma empresa identifique as principais aptidões necessárias para o sucesso do negócio e mantenha as pessoas certas nos cargos certos, atingindo excelentes índices de performance.

No contexto apresentado, o pensamento analítico é citado por Loew como uma competência indispensável em qualquer negócio. Ele consiste, essencialmente, na capacidade de desenvolver uma linha de raciocínio que permita solucionar situações decompondo um problema em partes mais simples.

Parece complexo, mas com um exemplo talvez você compreenda um pouco melhor. O emblemático personagem Sherlock Holmes, detetive dos contos de Arthur Conan Doyle, ilustra perfeitamente como o pensamento analítico é capaz de solucionar problemas grandes e complexos.

A habilidade do personagem em analisar pistas inicialmente desconexas e, posteriormente, costurar cada uma delas até encontrar a solução para o crime é brilhante. Agora, aplique a lógica à uma empresa: imagine que as vendas de um produto caíram. Mas o que ocasionou a queda?

O colaborador com pensamento analítico é aquele que saberá dissecar a problemática até descobrir a falha no processo, ou identificar potenciais oportunidades de melhorias. Você pode imaginar o valor que um colaborador com essa visão tem para a corporação.

Estratégias para desenvolver o pensamento analítico

Agora que você já entendeu um pouco mais sobre a importância do pensamento analítico, veja alguns exercícios que podem ajudá-lo a desenvolver essa habilidade tão valorizada nas empresas:

  • Replique e revise seu raciocínio: crie o hábito de prestar atenção à forma como você desenvolveu sua lógica para agir em diferentes situações do dia a dia. Seu raciocínio foi efetivo, ou o levou a um caminho sem saída?
  • Aprenda rápido: em sintonia com o tópico anterior, lembre-se de utilizar o erro como forma de aprendizado. Se um raciocínio errado o levou a um caminho sem saída, esteja aberto a achar uma nova solução através de outro pensamento/ação.
  • Filtre os dados: vivemos em um fluxo de informação contínuo e frenético. O profissional que se destaca pelo pensamento analítico é justamente aquele que, diante de um volume enorme de dados, sabe filtrar o que é realmente essencial para a resolução do problema.

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O que é mindset de crescimento e como aplicar essa habilidade na gestão

A palavra “mindset” é pronunciada com uma frequência tão assídua no meio corporativo que, de certa forma, já se tornou banal. No entanto, a discussão sobre modelos mentais é mais atual do que nunca. Afinal, em termos práticos, o que é mindset de crescimento? Ele pode, verdadeiramente, ter um impacto expressivo nas empresas?

Nesta matéria, reunimos as principais ideias acerca do conceito para demonstrar de que forma essa filosofia de pensamento irá contribuir em seu modelo de gestão e ajudar sua empresa a prosperar.

O que é mindset

O que é mindset e como se aplica no contexto exponencial

Não é por acaso que o livro “Mindset”, da psicóloga norte-americana Carol Dweck, retornou às estantes em destaque nas principais livrarias do Brasil em 2018. Em seu primeiro lançamento, no ano de 2006, a obra já havia vendido mais de 800 mil exemplares. Porém, compreender os conceitos que a autora traz nunca foi tão indispensável quanto agora.

O motivo é claro: na era de startups e organizações exponenciais, lidar com a transformação feroz e a atualização de processos e tecnologias com uma mentalidade aberta é uma competência indispensável ao CEO. Sem ela, torna-se muito difícil – para não dizer impossível – sobreviver.

Essencialmente, em sua obra Dweck apresenta dois modelos mentais principais nos quais os gestores – e todas as pessoas, em diferentes áreas da vida -, se enquadram: o mindset fixo e o mindset de crescimento. Ambos são caracterizados pela autora a partir de uma série de estudos conduzidos por ela e sua equipe na Universidade de Stanford.

De forma resumida, Dweck define as pessoas com “mentalidade fixa” como aquelas que consideram o talento como algo nato e que, portanto, não estão abertas ao aprendizado. Pelo viés do mindset fixo, o erro é motivo de vergonha. É a comprovação de que não são capazes de realizar algo. Para elas, erro é sinônimo de fracasso.

As pessoas com “mentalidade de crescimento”, por sua vez, enxergam o erro como uma oportunidade de aprendizado. Por adotarem essa perspectiva, elas passam a se apaixonar pelos desafios e creem que o fracasso nada mais é do que uma chance de crescer e desenvolver novas habilidades.

Considerando que a tecnologia exige das empresas reinvenção constante, mesmo que às custas de alguns erros no caminho, o mindset de crescimento é uma poderosa ferramenta para qualquer gestor.

Estratégias para desenvolver o mindset de crescimento na gestão

Agora que já relembramos a essência por trás da mentalidade de crescimento, vamos ao essencial: como colocá-la em prática? Veja, abaixo, três estratégias para implementar o modelo mental na sua filosofia de gestão:

1)   Utilize as críticas como subsídio para evoluir

Assim como os colaboradores, os gestores de uma empresa devem estar abertos a receber feedback. Não encare as críticas como uma forma de ofensa pessoal. Pelo contrário: esteja aberto a ouvir, dê voz à sua equipe e saiba filtrar as informações com o objetivo de aprimorar cada vez mais o seu modelo de gestão.

2)   Encare os desafios como oportunidades de aprendizado

Se há uma certeza no mundo dos negócios é a de que os desafios sempre vão aparecer. Conforme Dweck, o gestor com uma mentalidade de crescimento é aquele que encara os momentos difíceis de frente e toma decisões assertivas ciente de que, na pior das hipóteses, um eventual erro será uma oportunidade de aprender e evoluir.

3)   Nunca pare de se desenvolver

Embora seguros de si, gestores com mindset de crescimento estão sempre procurando evoluir. Assuma uma posição de humildade e entenda que sempre é possível aprimorar mais suas habilidades como gestor – e como ser humano. Siga estudando e cerque-se de pessoas que contribuam para a sua formação intelectual e pessoal.

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Habilidades de comunicação e expressão indispensáveis aos profissionais de startups

As habilidades de comunicação e expressão são indispensáveis aos profissionais que almejam se destacar em qualquer ramo de atuação. Isso não é novidade. Os ruídos nos processos comunicacionais estão entre os principais fatores responsáveis por falhas críticas que poderiam ser evitadas na rotina das empresas.

Prova disso apareceu em uma pesquisa realizada pelo Project Management Institute Brasil (PMI) e divulgada pela Revista Exame, em 2017. O levantamento indicou que, para 76% de um total de 300 grandes empresas, as falhas de comunicação no ambiente de trabalho são o principal motivo de fracasso em diferentes atividades corporativas.

A questão se faz ainda mais urgente no contexto das startups, companhias que prezam pela inovação constante e pela velocidade na atualização de produtos e serviços. No cenário em que essas empresas estão inseridas, a habilidade de comunicação é uma necessidade primordial.

Por isso, nesta matéria, reunimos alguns insights sobre como você pode melhorar suas aptidões de comunicação com foco no mercado atual.

Habilidades de comunicação e expressão

Como desenvolver habilidades de comunicação e expressão?

Observe, abaixo, quatro estratégias interessantes para que você comunique melhor suas ideias em um ambiente de trabalho inovador:

1) Treine sua capacidade de ouvir

Pode até parecer paradoxal, mas uma das habilidades de comunicação que poucos profissionais dominam atualmente é a capacidade de ouvir o outro. Procure escutar as opiniões de seus líderes e colegas sem julgamentos e com atenção, ainda que você não concorde com tudo o que dizem.

Ao escutar, de fato, o que o seu gestor ou cliente diz, você poderá ser realmente assertivo na hora de responder e expor seu ponto de vista.

2) Mantenha a calma na hora de falar e utilize pausas

Muitas vezes, nos atrapalhamos na tentativa de traduzir em palavras o que pensamos. Portanto, tenha calma. Reflita antes de falar e procure, sempre, respirar e fazer pausas para que consiga se expressar bem – especialmente nos momentos de estresse ou tensão.

3) Estruture sua comunicação com foco

Antes de verbalizar algo, reflita: qual é, verdadeiramente, a mensagem que eu desejo transmitir? Qual é o objetivo dessa conversa? Assim, você poderá escolher as melhores palavras para traduzir o que você deseja comunicar.

4) Parafraseie e certifique-se de que transmitiu a mensagem com clareza

Uma boa comunicação só funciona quando o outro realmente compreende o que você quis dizer com determinada mensagem. Por isso, se for necessário, utilize analogias ou parafraseie sua ideia com exemplos, certificando-se de que você realmente foi claro.

Reflexos do desenvolvimento das habilidades de comunicação

Há quem se engane por imaginar que, como as startups são empresas comumente focadas em tecnologia, as habilidades de comunicação podem ficar em segundo plano. No entanto, é justamente pelas mudanças constantes pelas quais o mercado passa que comunicar-se com assertividade é indispensável aos profissionais que atuam nesse formato de negócio.

Para que projetos de tecnologia saiam do papel, são necessárias equipes. Para que equipes sejam bem sucedidas na implementação de projetos, a comunicação é a base. Ao treinar as aptidões que mencionamos nesta matéria, você provavelmente perceberá que:

  • Haverá menos ruído entre as tarefas compartilhadas entre você e seus colegas, contribuindo para um fluxo de trabalho eficiente, com menor necessidade de retrabalho.
  • A relação entre você e seus colegas será mais tranquila e prazerosa.
  • O fluxo de trabalho pautado por uma comunicação clara e transparente irá gerar melhores resultados na entrega de projetos e, consequentemente, no nível de satisfação do seu cliente.
  • Suas ideias vão ser validadas com mais frequência e você se tornará um colaborador verdadeiramente capaz de contribuir para o sucesso da empresa onde atua.

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Essencialismo no mercado de trabalho: como dizer não e melhorar a qualidade dos seus resultados

O medo atrelado à ideia de proferir um não mal interpretado faz com que muitos colaboradores assumam um volume de tarefas irreal e prejudiquem a qualidade de seus resultados.

A temática é tão atual que virou pauta de um livro de 257 páginas, intitulado “Essencialismo”. O best seller do New York Times foi escrito pelo norte-americano Greg McKeown, palestrante requisitado no Vale do Silício e um dos blogueiros mais aclamados da Harvard Business Review.

Na obra, McKeown retoma a essência do “menos é mais”. Ele traz diversos insights poderosos, ilustrando como, ao aprender a dizer não, fica mais fácil direcionar o foco de atenção na vida profissional e obter mais êxito naquilo que você se propõe a fazer.

Portanto, se você deseja aprender como dizer não com educação, siga a leitura e confira algumas estratégias eficientes.

como dizer não

Como dizer não de maneira educada: 3 estratégias

“Se não for um sim óbvio, é um não óbvio”, escreve McKeown. Mas como não decepcionar alguém ao proferir um não? Como fazer isso com maestria e educação, de modo a ganhar respeito pela decisão tomada?

Veja, abaixo, três caminhos interessantes:

1)   Use a pausa embaraçosa em seu favor

Antes de aceitar fazer parte de um projeto ou assumir determinada tarefa, faça uma pausa.

Mesmo que o silêncio após o pedido pareça embaraçoso, procure utilizá-lo em seu favor para refletir. Conte até três antes de dar o veredito.

Se você estiver sobrecarregado, encare a pessoa nos olhos e diga: “sinto muito, mas realmente não posso assumir isso agora, pois não gostaria de me comprometer sem ter a certeza de que poderei cumprir a demanda”.

2)   Sugira uma alternativa

Uma forma muito respeitosa e colaborativa de dizer não é apresentar outras alternativas à pessoa. Por exemplo: se você não pode assumir um projeto, por que não indicar outro colega que talvez tenha interesse?

Experimente dizer “Infelizmente, não posso assumir isso agora. Mas talvez meu colega ‘y’ se interesse em levar a ideia adiante!”.

3)   Responda um “não” suave por e-mail

Antes de dizer sim sem pensar, explique à pessoa em questão que você irá avaliar sua agenda para dar um retorno. Depois de refletir, se você realmente não puder assumir um determinado projeto, uma opção é passar um feedback por e-mail.

Escreva algo como: “eu adoraria participar do projeto, mas infelizmente não posso no momento. No entanto, adoraria voltar a conversar diante de uma nova oportunidade futura e sou muito grato por você ter lembrado de mim”.

A importância do não para a sua carreira profissional

Saber dizer não é, de fato, uma arte. Por isso, dominá-la pode ser um verdadeiro diferencial competitivo. Em Essencialismo, McKeown ilustra o porquê disso. Entre as vantagens de aprender a dizer não, ele enfatiza:

  • Você deixará de simplesmente reagir ao que é mais urgente e retomará o controle de sua agenda e de suas tarefas;
  • Você não irá mais se sentir sobrecarregado e perdido, sem saber se não deixou algo importante para trás em meio ao volume de atividades;
  • Você não precisará mais tentar forçar a execução das tarefas sempre de última hora, evitando estresse e má qualidade no resultado.

Somando todos esses fatores, o resultado daquele não inicial o tornará um profissional mais confiável. Afinal, você sempre terá a certeza de que efetivamente irá cumprir aquilo a que se propõe.

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